Alguns olhares, alguns momentos!

..está nesta foto?

Why Flamingos Fly..

..dá nome a um projecto que irá ser apresentado num espaço fabuloso "A Moagem - Cidade do Engenho e das Artes", no Fundão, no próximo dia 9 de Setembro, pelas 21h30. (Quem quiser aparecer..já sabe!)

Este concerto é resultante de uma residência artística desenvolvida neste espaço cultural pelos Salad Ensemble. Durante esta semana 17 músicos reunem-se todos os dias durante as tardes e noites a "desenvolver" Why Flamingos Fly, e uma vez que se trata de improvisação, no dia do concerto será único.

O promotor dos Salad Ensemble é o João Clemente, reune a salada de músicos, se não vejam: Guitarra Clássica, 2 Guitarras Eléctricas, Baixo Eléctrico, 2 Violoncelos, Contra-Baixo, Bateria, Percussão, 2 Clarinetes, Saxofone, Trompa, Voz, Piano e Sintetizador; escreve a partitura, mas esqueçam, não é uma partitura comum com cinco linhas e uma clave, nada disso!

Durante os ensaios e corcerto o "maestro" encontra-se de frente para a sua "orquestra" (até aqui tudo bem!) a dar as coordenadas, e a mostrar cartolinas coloridas que dizem "CAOS", "FADE IN", "FADE OUT", "RITMO", "LENTO E ÁSPERO", "DESENVOLVER"...

Aqui podem ver alguns registos de imagens desta salada...

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Algumas considerações sobre o espectáculo de 2010, mas penso aplicarem-se ao de 2011:

"O objectivo não é oferecer aos músicos (e ao público) uma experiência confortável e estável, mas sim uma experiência mais colorida e inesperada cheia de anomalias, irregularidades e inquietudes.

Ao público resta deixar a seguinte reflexão: “Não há o que mude, não há quem mude, pois só há o mudar. Supor que algo ou alguém muda é supor esse algo ou alguém fora da mutação, sofrendo-lhe então a acção. Ante a universalidade e omnipresença da mutação, não se pode propriamente falar de algo ou alguém que muda. Analisando a mutação, verifica-se que ela própria é invariável. Sendo omnipresente e absoluta, a mutação é imutável.” I Ching"