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[Janelas com Estórias] | #5

por olharesemomentos, em 25.02.11

 

 

Paulitada … pumm

 

Às vezes apetece-me fechar a janela!

Não querer saber de nada nem de ninguém…

 

Isto e mais isto,

Agora vai ali,

Não te esqueces de corrigir.

Afinal altera-se para como tinhas sugerido…

 

Às vezes apetece-me fechar a janela!

Não querer saber de nada nem de ninguém…

 

E depois ignoro!

Faço as coisas isolada numa “cápsula”,

Olho em frente e abstraiu-me das sombras palradoras que me importunam.

Mas não basta fingir a surdez,

Tenho sempre de estar preparada para as surpresas que tenho de “remediar”!

 

Às vezes apetece-me fechar a janela!

Não querer saber de nada nem de ninguém…

Bater com as portadas e colocar uma trave para obstruir mesmo!

Ou então usar a mesma trave para…

… pumm… paulitada … pumm: Hospital!

… às vezes apetece-me mesmo!

 

Aigam

 

[Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico]

publicado às 12:08

Obrigada meninas!

por olharesemomentos, em 21.02.11

 

Estas meninas divertiram-se muito!!..e eu também..

 

Volta Sol...para podermos fazer destas coisas boas!!

Obrigada meninas!!

 

publicado às 18:50

[Janelas com Estórias] | #4

por olharesemomentos, em 18.02.11

 

 

Devaneio

 

Pensei que soubesses onde estavam, mas não!

Insistimos muito, a busca ficara impaciente e et voilà… lá dentro.

Estava penumbra, tivemos de nos ambientar…

Abriu-se uma garrafa,

O calor do vinho e as palavras fizeram-nos deambular por uns tempos.

De repente um rangido!

O nosso silêncio e susto!

Velozmente dois vultos de contornos familiares preenchem o espaço para nos brindar…

A noite vai cessar e os raios solares tomam conta do lugar,

É tempo de partir enigmaticamente e dormir… ou acordar???

 

A M disse hoje à T: hoje sonhei contigo.

T - A sério, o sonho era sobre o quê?

M – Não me recordo de pormenores mas sei que foi assim: “Pensei que soubesses onde estavam, mas (…)”.

Aigam – Não é preciso saber onde está (refiro-me à chave), para sonhar basta pular!

 

Aigam

 

[Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico]

publicado às 10:19

[Janelas com Estórias] | #3

por olharesemomentos, em 11.02.11

 

 

Da minha janela eu vejo…

 

Ao olhar para esta janela desenha-se na minha mente possíveis ambientes que possam estar a acontecer no interior. Ali existe vida!

Uma janela cuidada, materiais comedidos, arestas suaves, onde tudo é composto em proporção e a sua brancura é aprazível.

 

Escutem:

- Era uma vez…

- …na primavera, quando abro as portadas, o sol invade o meu quarto e acaricia a colcha de retalhos. Observo os campos verdes, as flores a desabrochar, as aves a construir os ninhos. Nesta altura a luz é clara e existe um perfume no ar.

- … no verão vejo os frutos a pender das árvores, ouço as cantorias e brincadeiras da pequenada até mais tarde. O pôr do sol é pincelado de escarlate e ouro, a aragem é quente e a janela fica entreaberta toda a noite.

- … no outono avisto as folhas secas pelo chão e o fumegar das chaminés, os campos repousam em silêncio, as árvores desprovidas de folhas e a luminosidade é em  tons de cinza e pastel.

-... no inverno o vento agita as árvores despidas, nos campos impera a brancura da geada, o orvalho tem brilho de diamante quando o sol incide. Não abro a janela porque faz frio e chuva mas aproveito a frágil e tépida claridade… e é por isso que aqui estamos juntos no quentinho da lareira a ouvir mais uma história de encantar.

Fim.

Em todas as janelas onde há vida, trato e zelo, diferentes são as cores, os cheiros, a temperatura, os ruídos… perdura em todas as janelas uma sucessão harmoniosa de estações… como nas nossas vidas!

O ciclo das coisas faz-nos despertar para o AMANHÃ, crescer sobre o ONTEM e contar histórias HOJE.

 

Aigam


[Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico]

publicado às 10:56

[para aquecer a alma]

por olharesemomentos, em 09.02.11

 

 

 

publicado às 16:37

[Janelas com Estórias] | #2

por olharesemomentos, em 04.02.11

 

 

A janela da Carochinha

 

À janela

“ - Quem quer casar com a Carochinha, que é formosa e bonitinha?”

(todos os dias era este ritual e nenhum dos candidatos estava à altura).

 

Os dias foram passando,

A janela era o seu palco!

Airosa e caiada de vermelho ocre atraente

Qualquer ator conseguiria atrair o público… mas não acontecia

O vão passou a envelhecer,

As portadas que teimaram em fechar,

Os vidros que permanecem têm ainda esperança!

O caixilho deteriorado resiste às mutações.

A moldura de pedra maciça persiste e abraça o palco com a máxima rigidez…

 

Não mais houve teatro,

A Carochinha não voltou e desistiu da cena!

O desejado nunca apareceu

A janela não mais se abriu.

 

Aigam

 

[Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico]

publicado às 09:42

[a caminho..]

por olharesemomentos, em 02.02.11

 

[..da fé!]


..para uma ocasião especial fui fazer umas fotografias ao Santuário de Fátima..

..e gosto de algumas..esta é uma delas...

Uma família no caminho da sua fé..

 

É fundamental corrermos atrás daquilo em que acreditamos!!

[Somos aquilo em que acreditamos!!]

 

publicado às 11:05


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